
Sabe uma coisa que tenho pensado ultimamente? Tenho me perguntado quanto custa um gol. Não, não estou falando do carro. Estou falando do mais querido do Brasil, a famosa bola na rede.
Eu discordo muito mas muita gente diz que o Brasil é o país do futebol. E é muita gente mesmo, hein. Consciente coletivo, posso me manifestar contra mas não desfaz o fato que é. Fato, digo, que dizem, não de ser. Deu para entender, né?
Os escândalos de futebol estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Primeiro foi o jogo do Santos que deixou a Lusa de fora. Agora veio esse do Flamengo. Até mesmo para os mais céticos (ou esperançosos) os indícios começam a ser realmente alarmantes.
Será mesmo que até o futebol é comprado neste país? Eu gostaria muito de dizer não. Mas hoje eu não sei se posso falar isso com convicção.
De qualquer maneira, vou deixar um recado. Camaradas, não aloprem o futebol. E não façam isso mesmo. Roubem a prefeitura ou até mesmo o Estado. Roubem o plano de saúde, escondam 25 milhões no exterior como nosso querido Maluf. Estourem seus cartões de crédito nos puteiros de Brasília. Aumentem o imposto de renda. Isso não são bem conselhos. Conselho, de verdade, eu tenho um só: Não aloprem o futebol.
Brasileiro é um povinho comodista que só. Mas quando cair na real que vocês estão roubando o futebol deles, que as lágrimas que derramam nos estádios estão sendo a toa, que tudo é manipulado... Meus velhos, acreditem, vão todos virar argentinos, pegar pedaços de pau e saírem quebrando a capital.
Deu para entender?